quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A Clara de Sousa e os sapatos altos.

Sou só eu que tenho uma implicância com isto, ou a Clara de Sousa fica péssima com os sapatos de salto alto que a obrigam (espero que seja por obrigação, e não por vontade própria, para bem da sua sanidade mental) a calçar, altíssimos, mas tão compensados, que ela treme como varas verdes em cima deles, nem sequer caminha quando está de pé, junto àquele ecrã gigante onde apresentam as estatísticas e as Grandes Reportagens, e - pior do que tudo - parece que não tem pés e só se vê um tronco (pernas) a terminar em algo escuro, tipo sapatos dos desenhos animados? Dói, mas dói mesmo ver aquilo. Isto aliado aos tremeliques a puxar ao "deixa lá ver se me aguento aqui" é de bradar aos céus.

Tentem reparar.

Eu não gosto da Clara de Sousa, mas admito que ela é bonita e se sabe arranjar bem (às vezes, descalabra, mas não se pode querer tudo) quando está por sua conta. Agora nas mãos dos outros, a coisa é diferente. Globos de Ouro e Jornais da Noite não fazem, claramente, parte da lista das escolhas bem sucedidas desta senhora, cá no meu entender. E o pior é que algumas coisas custam mesmo a ver (e a aguentar, suponho).


Santa, eu?

Hoje um aluno perguntou-me se eu acreditava que podia ser santa. Arrancou-me um riso de espanto. "Porquê?" - perguntei. "Porque a professora dá sorte. Tem uma aura boa, transmite boa sorte.". Lá lhe transmiti que ficava feliz com a apreciação e que era sempre bom alguém achar que nós poderíamos vir a ser santos, postumamente.

A verdade é que já algumas pessoas me disseram, ao longo da vida, que eu lhes dava boa sorte e que as coisas corriam melhor se eu estivesse presente. Não acredito muito nisto, penso que terá mais a ver com a autoconfiança e o otimismo que fazem parte de mim (talvez não inatamente, mas aprendidos e "construídos" ao longo dos anos) e que contagiam - ainda bem, quando conseguem contagiar! - os que me rodeiam.

Há uns anos, alguém - não me recordo mesmo quem - me disse que eu iria ser santa e eu - lá está - ri-me de espanto. Agora vem a segunda "leva". Ó senhores, eu sou boa rapariga e com a cabeça no lugar, gosto de viver e ando sempre a fazer para que os outros gostem da vida como eu, mas não sou milagrosa, não vejo coisas, nem devo ser digna de tamanha honra em ser designada de santa. Apesar de reconhecer que Santa Joana soa bem à brava. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dói perceber.

Que as coisas não são o que eram.
Que as coisas mudaram, não para melhor em todos os aspetos.
Que questiono o que nunca questionava.
Que duvido.
Que muito do que tornava a vida bem melhor, deixou de ser feito.
Que não se está na mesma sintonia.
Que as críticas saem naturalmente.
Que as palavras ganharam uma dureza que não se sabia existir.
Que as atitudes são todas analisadas.
Que já não se faz tudo espontaneamente.
Que tudo exige reflexão e ponderação, para não ofender.
Que não somos os mesmos.
Que o melhor de tudo está a desaparecer.



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Coisas (comicamente deprimentes) da minha vida: O pacote

Quando vou lanchar a algum café, nesta fase do outono, quase sempre peço leite achocolatado a acompanhar a torrada, o bolo, a tosta, etc. E é aqui que se põe sempre um problema. O leite achocolatado só me sabe bem no pacote - ou seja, não me sabe bem se o verterem num copo, por exemplo. Agora imaginem como é que eu tenho de me fazer entender, sem soar perversa. As minhas versões mais comuns são "Mas pode trazer mesmo no pacote", "Quero no pacote, por favor" ou, se auxiliada por possibilidade de mímica, "pode trazer na embalagem original" (e a esta solicitação normalmente segue-se a pergunta pelo empregado "No pacote?"). Ou seja, eu não tenho forma de escapar.

O J. nunca pode estar a meu lado quando quero fazer este pedido, porque tem um ataque de riso imediato e depois pede as coisas dele a rir-se, o que leva a que sejamos - quase invariavelmente - considerados de mal educados e, portanto, mal atendidos e "chulados".  Isto é giro e tal visto de fora, mas acho que vou começar a apostar no Sumol de ananás, que sempre é mais pacífico e que me trará menos dissabores (porém, não tanta satisfação).

Digam-me: que alternativas tenho em língua portuguesa para me safar destas duplas interpretações e, pronto, vergonhas? Há forma de querer dizer "pacote" sem parecer perversa ou, através do uso de sinónimos, vinda de outro planeta?


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Alerta - Post de gaja!: Um bom negócio na Well's

Eu não sou fã da SONAE, nem de perto, nem de longe. Evito ao máximo dar-lhe dinheiro a ganhar, mas há coisas em que a carteira fala mais alto do que os meus princípios. Isto para dizer que, quando preciso de maquilhagem, normalmente aposto na Well's, porque gosto dos produtos da Essence e da Catrice e porque tudo é bem em conta.

Já por si, estas marcas têm alguns bons produtos a preços muito acessíveis. No entanto, há uns dias, na Well's do Norte Shopping (não sei se será só nesta, ou em todas), havia lá um mostruário só com sombras, vernizes, blushes, lápis de olhos, batons, etc. a preços mínimos, mínimos. Querem ver o que comprei?



Querem saber quanto gastei ao todo? 8,30 Euros!

A única coisa que foi um "tiro ao lado" foi o verniz, porque fica um metálico baço, parece lixa, não gosto mesmo. Se a cor ficasse brilhante, adorava o tom. Mas baço e áspero, não consigo gostar. No entanto, fiquei muito feliz e sempre que olho para as minhas aquisições me lembro de como fiz este belo investimento que me há de durar uns bons meses! Catchim!

E vocês, que sugestões de poupança nestas andanças da maquilhagem já fizeram e aconselham?


As últimas semanas por tópicos.

- Tive um grande problema na empresa por culpa de uma pessoa que acha que, por pagar, tem direito a insultar as pessoas, a dar-lhes "raspanetes", a criticar a personalidade dos outros, a questionar a competência dos profissionais e que acabou por deixar-me a mim, que sou uma pessoa paciente e calma perante situações de stress, completamente alterada e com um pequeno "trauma", que tardará a passar.

- Percebi que algumas coisas nunca irão mudar e que não aceito, nem aceitarei mais, tudo o que não quero na minha vida. Nunca me anularei só para que os outros estejam bem. Por isso, afastar-me-ei do que não me interessa e que só estraga o que está bem. A prioridade temos de ser nós. Desejo sinceramente que não seja a única a pensar assim.

- Percebi que tenho medo do meu futuro. Medo de que os outros não "invistam" tanto como deviam e de que as pessoas que amo acima de qualquer coisa me falhem.
- Ando aqui a publicitar Workshops do meu Centro, mas a coisa está "difícil". Não é pelo dinheiro - parece-me - mas as pessoas andam a resistir. Acho que há muita dúvida quando se fala em participar nestas coisas, não sei porquê. Considero que as formações são mesmo interessantes (falo como interessada e eventual participante, não como responsável pela divulgação dos mesmos), mas, no fim, as inscrições tardam... :(

- Tenho muito orgulho em mim e no que consegui num ano, praticamente sozinha, sem nunca "baixar a cabeça". Ainda não estou onde quero - longe disso - mas já começo a perceber que tenho capacidade de gestão, criatividade, iniciativa e que o reconhecimento do meu valor afinal existe. Apesar de nem sempre tudo correr bem, tenho muitos feedbacks positivos e é nisso que me tento centrar.

- Estou decidida a retomar o blogue em força. Estão comigo, ainda?

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ajudar por ser amigo já não se usa. Desenrasca-te!

Uma das coisas que mais confusão me faz no meu negócio, é eu pedir aos amigos para partilharem o que publico e divulgarem a informação por entre colegas, familiares, amigos, etc. e ver, ao fim de uns quantos dias, que só um ou dois o fizeram. Nunca entendi isto, mas também nunca quis pedinchar nada a ninguém. Amigo que é amigo, ajuda sempre, sem que quase tenha que ser necessário pedir. Porque um amigo quer sempre o melhor para quem mais gosta, está atento às necessidades dos outros e apoia incondicionalmente quem sabe que é seu dever apoiar. 

No meu caso, e muito honestamente, não sinto que isso se passe. e se calha em conversa, vem logo um "não tive oportunidade" ou "não tem interesse para os meus contactos". É mais um "trabalha para ti", no fundo, podem dizer logo. E isso, por muito que tente, nunca compreenderei vindo de um "amigo". Sobretudo porque eu não sou nada (mas nada mesmo) assim. 

Enfim, é mais uma mágoa... só mais uma.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Esta coisa de se gerir um negócio só nosso...

... tem muita coisa boa, mas tem umas quantas coisas más. Uma delas é nunca - NUNCA - nos "desligarmos" da ficha, porque há sempre uma coisa, por mínima que seja, a tratar, a solucionar, a discutir, a acertar. E há dias em que essa "ficha" precisava mesmo de se desligar, acreditem. Porque também há dias em que a paciência não nos deixa tolerar certas coisas e só nos obriga a impor limites. 

É bom, mas não é fácil. Quem disser o contrário, mente.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Considerações de um domingo à noite televisivo.

Factor X:

- Eu não percebo nada de música. As minhas apostas do que vale e não vale a pena são quase sempre contrárias à do júri.
- Não vale a pena comentar os elementos que avaliam, de tão maus que são;
- Ter pernas jeitosas, ir de chinelos e fazer falsetes é que é ter o factor X, aparentemente.

Casa dos Segredos:

- A Teresa Guilherme é mal educada, incorreta, infeliz nas suas considerações e doentiamente previsível;
- Eu aguento bons níveis de degredo televisivo, mas este é o primeiro reality show que não consigo suportar mais de 10 minutos. Nem me estou a conhecer.
- "Esticaram"demasiado a "corda", desta vez - tudo é realmente mau (mas mau, no sentido de nem querer olhar, não mau no sentido de "deixa lá ver..."); tenho a sensação que este vai ser o último Casa dos Segredos de sempre.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Shame on Me.

É verdade, venho admitir um grande Guilty (almost) Pleasure (preparem-se bem):

Eu gosto da música Wrecking Ball, da Miley Cyrus.

É verdade. O vídeo é simplesmente atroz e de péssimo gosto, mas gosto muito da música. E não sei porquê, se querem que vos diga.
Pronto,  quantos leitores perdi?


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O JAY.

O JAY que vai comentando aqui e ali no blogue é muito engraçado e tal, até gosto um bocadinho dele e assim coiso, mas ontem mostrou claramente a sua inaptidão para me elogiar - em vez de confirmar o meu aspeto fresco e jovial e reconhecer o brilho e saúde estonteantes do meu cabelo, fez o que se pode ver no seu belo comentário (ver no post anterior).
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Pronto, depois não se queixem do meu mau humor. Mulher irritada não é coisa bonita de se ver, lembrem-se. 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ehhh... portanto...

... qual é a diferença entre o Factor X e o Ídolos, mesmo? Não consegui perceber, alguém me explica?
(tirando o pormenor de faltar a fase dos castings, que era claramente um ponto interessante da coisa...)


É mais do mesmo, não é? Com a variante de ter um membro do júri que parece um alien andante e um outro que diz "muita bom", que se acha o maior e que não dispensa dizer um valente "filho da ****" de vez em quando, certo?


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Lema:

A vida dá sempre lições. Não preciso de desesperar, nem de viver tanto as coisas. A vida, por si só, encarrega-se de mostrar a quem errou, que efetivamente errou. Tal como a vida dá sempre sinais positivos a quem age bem, reconhece os seus erros e se sabe valorizar. (Não incluo nesta categoria as doenças, que essas não têm nada a ver com esta causa-efeito). Acredito piamente nisto e é isso que, em todos os momentos maus, me faz levantar a cabeça e prosseguir. Se erro, admito e desculpo-me perante quem errei. Se estou correta e os outros não conseguem ver isso, deixo que a vida leve o rumo que sabe que deve tomar. Eu nem interfiro. E assim sou mais feliz.


(Nem mais.)