sexta-feira, 31 de maio de 2013

Post de gaja! - Mau investimento de maquilhagem.

Há uns tempos disse aqui que ganhei um kit de maquilhagem da Avon. A verdade é que até hoje ainda só experimentei o rímel, mais concretamente este:

Super Shock Mascara, da Avon


O que vos posso dizer sobre ele? Pois, não gostei/gosto. Não dá grande volume, acumula (fazendo aquelas bolinhas de máscara nas pontas das pestanas) e fica anos-luz de outros que já usei, nomeadamente de outros de marcas vendidas na Well's (sobretudo da Essence), que são, por sinal, no meu entender, bastante boas. As pestanas ficam alongadas, mas não enormes, e sobretudo, ficam muito finas, quando o que mais gosto é de pestanas espessas. Estou tão desiludida que dei por mim hoje a desistir desta marca e a ir buscar o meu velhinho tubo de rímel, a dar mesmo as últimas. Mas a diferença é notória.
Avon, até agora, perde. 
Dentro de dias vou experimentar outra oferta e venho cá fazer a avaliação.

E vocês, têm boas experiências com produtos da Avon? Que produtos são esses?


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Uma das minhas poucas músicas do momento.

Então se estou de mau humor ou se tenho a cabeça cheia de dúvidas e coisas por resolver, esta música consegue ser um daqueles pequenos milagres. E se ouvida no carro a alto som... maravilhosa!


 

(já para não falar do dueto, que acho bem melhor que a versão original)

Passadeiras não servem para conversar

E aquelas pessoas que se põem a conversar uma com a outra no passeio, mesmo viradas de frente para a passadeira e a falar para o lado? Depois vai um condutor (talvez aqui me esteja a referir a uma condutora em particular) cheio/a de boa vontade e precaução, abranda, para, aguarda e recebe de volta um olhar indignado (o problema é precisamente este - o olhar ser de indignação) das duas pessoas e percebe o quão palerma foi por ter considerado que se tratava de dois peões conscientes e sensatos, que desejavam atravessar a rua e sabem realmente, qual a função de uma passadeira.

E lá vai o/a condutora(a) seguindo o seu caminho e a pensar - talvez pela centésima vez esta semana - "Santa burrice!" (a dos peões, não a sua... acha ele/ela).

O polémico anexo SS da Declaração de IRS.

Admito - sinto vergonha e tristeza por viver num país que apoia e estimula a burocracia, que inventa a cada ano pretextos para que as pessoas honestas, que querem cumprir toda a lei à risca, estejam, sem dar por ela, sujeitas a coimas pesadas, porque são criados sistemas informáticos subversivos e mal intencionados.
Desta vez, falo do polémico anexo SS que praticamente todos os trabalhadores independentes têm de entregar conjuntamente com a sua Declaração anual de IRS. Nunca, em momento algum do processo de submissão ou de (passados uns dias) validação há, para quem se esqueceu ou simplesmente desconhece que tem de associar esse documento, uma notificação a informar a falta/erro pelo não envio do dito anexo que só este ano, numa lei aprovada em março, se tornou obrigatório. Não bastasse esta má intenção, ainda há a questão de ninguém perceber - incluindo as próprias Finanças - qual a lógica deste documento face a tudo o resto.
Portanto, estamos a ser tomados por parvos e, não fossem as redes sociais, metade de nós não saberia sequer da existência deste anexo, quanto mais da obrigatoriedade no seu envio conjunto. O sistema informático também está formatado para não informar dessa lacuna, caso ocorra. Se isto não é caça à multa, não sei o que será. Que deceção de país, meu Deus...

Deixo-vos um artigo que acho que explica bem a estupidez que foi criada e que é, agora, de cumprimento obrigatório. Que sirva, se não para mais, ao menos para alertar quem possa ainda não ter visto esta questão que ainda vai a tempo de fazer a alteração até amanhã.

Digam-me se isto não é mesmo para chatear quem trabalha e é honesto.
Santa estupidez.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A sério, não me tirem a paciência!

Que há gente que não quer trabalhar, eu já sei. Agora que há gente que se faz de lorpa e pede mundos e fundos porque "eu ali ganho mais", "a fazer aquilo compensa mais", etc., mesmo sabendo que, no anúncio a que respondem, tudo está claramente exposto e explicado e que não há nenhuma falsa expectativa criada... é de me levar ao limite! Minha gente... há uma coisa que se chama exploração; há outra coisa que se chama humildade. Querer fazer parte de uma equipa e de um projeto de qualidade, que em momento algum falha na honestidade, no rigor e na responsabilidade, implica ajustes de parte a parte, está bem? Nada é dado de mão beijada e nesta luta de se ser professor, nada é certo. Ganhem a humildade de quem já trabalha conjuntamente comigo e, então aí, falamos. Talvez pelo caminho aprendam alguma coisa.

Ao saber o o que passei, pelo que me sacrifiquei e o que dei de mim pela consolidação de um projeto e de uma equipa ao longo destes anos, numa empresa que ajudei a fazer crescer e, agora, por uma coisa minha, enerva-me ver que a minha classe profissional sempre foi e será snob e que, infelizmente, são poucos os que realmente são bons, valem a pena e são bons investimentos - tanto humanos, como profissionais.

Sempre disse e direi - Como eu detesto pertencer a esta classe profissional, que se acha tão superior!
Haja humildade... e paciência!


Das coisas que me metem nojo.

Mas ponham "nojo" nisso - é a nata do leite. Simples, mas horrenda, para mim. Se soubessem como me sinto sempre que tiro a nata ao leite acabado de aquecer... é que estou sempre no limite do enjoo. E olhem que eu não sou "paridinha" com muitas coisas, sou até bastente despachada e prática. Mas numa coisa simples como esta, perdem-me logo. É que, para mim, isto é bem mais nojento do que muito inseto repugnante para muita gente. Enfim, pancas.

(Gostava de alegrar este post com uma fotografia alusiva ao tema, mas como só a ideia de ir pesquisar uma fotografia sobre o assunto me dá náuseas, fica para uma próxima, se não se importarem.)

Pronto, é só isto. Achei que era importante para que o vosso dia continuasse a correr bem. :)


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dos 100 aos 0 em poucos minutos.

Hoje comecei o dia com um telefonema que me trouxe um grande elogio ao meu trabalho e que me criou expectativas viáveis para o próximo ano letivo. Minutos depois desta boa notícia, abro a caixa de correio eletrónico e e leio um mail de uma pessoa que claramente interpretou mal palavras minhas e que, apesar de eu sempre ter manifestado uma constante disponibilidade e profissionalismo (e amizade, neste caso particular), me apresenta, agora, um discurso distante e ofendido - quando quem se deveria sentir ofendido com o que leu, deveria ser precisamente eu.

Pouca justiça e a queda abrupta de um prato da balança. Se isto não fosse uma segunda feira, teria de passar necessariamente a ser, certo?...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Alerta, Alerta! Post de gaja (e de gajo também)! #4

Ora cá estou eu de novo a dar mais uma opinião sobre um produto que testei e que, decididamente, aprovo - LÓréal: Elvive Arginina Resist.


Para quem tem cabelo mais fraco ou em fase de enfraquecimento (pela fase do ano, pelas alterações hormonais, etc.) este champô faz maravilhas. Não digo que umas multivitaminas ao mesmo tempo não ajudem, mas este champô, por si só, é bastante bom.

Como já sabem, eu acho sempre que as promessas das marcas são a puxar à mentira e que raramente cumprem o que dizem. Mas desta vez, dou a mão à palmatória.
Comprei este champô porque recebi um vale de oferta da Elvive e, como este produto era novidade e falava de coisas que a todos nos agrada ouvir, trouxe-o. Pois bem, ele tem sido o nosso melhor amigo lá em casa. O meu cabelo ganhou força, vida e a sua queda reduziu incrivelmente. O cabelo dele (sim, que isto também é para homens) ganhou, sobretudo, força e tornou-se mais denso. Eu cá estou convencida que isto não é sugestão minha; pelo menos no meu cabelo, notei de imediato a diferença.

Para quem tiver o cabelo fraco, fino ou desvitalizado, acho que esta é uma boa aposta. Não é caro - custa cerca de 3,80 Euros -, é fácil de encontrar em qualquer supermercado e faz o mesmo - ou mais - do que alguns champôs caríssimos de marca que eu e ele já experimentámos, sem quaisquer resultados visíveis.



p.s. - O ideal será experimentar toda a gama, mas sobre todos os produtos ainda não tenho opinião. O bolso não dá para tudo e as minhas opiniões baseiam-se em compras que faço, não em ofertas que recebo (infelizmente...). Mal tenha outras bases para vos deixar aqui opinião, assim farei! :)


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Três dicas para não ser um novo Corcunda de Notredame.

Hoje dei-me conta de três coisas que faço inconscientemente e que resultam dos anos de pilates que pratiquei. Parecendo que não, os ensinamentos ficaram cá entranhados e já são quase intuitivos. Partilho convosco três coisas que podem fazer no dia a dia e que vos ajudarão a evitar dores de costas, a corrigir a vossa postura e a definir a barriguinha, quase sem darem por ela:

1. Tenham a consciência de manterem, sempre que possível, os ombros bem afastados das orelhas. Quanto mais próximos, pior a vossa postura. Sempre que sentirem que estão a ficar cansados e a deixar descair as costas, é só lembrarem-se desta dica, puxar os ombros para trás e bem afastados das orelhas e automaticamente a postura fica corrigida.

2. Imaginem que têm, neste momento, um cinto na vossa cintura. Esse cinto tem 5 buracos. Imaginem que o têm apertado no 1º buraco e façam o respetivo movimento de barriga. Agora imaginem que o apertam e que ele está no último buraco, muito apertado mesmo. Agora aliviem essa pressão e imaginem que o cinto está apertado no 3º buraco. Pronto, é nesse 3º buraco imaginário (ou seja, com a pressão que fizeram na vossa barriga) que têm de andar sempre - protege e fortalece as costas, evita lesões e define a barriguinha.

3. Quando forem conduzir, e antes de ligarem o motor, sentem-se bem no vosso banco, estiquem as costas e coloquem os ombros afastados das orelhas. Agora, ajustem o espelho retrovisor interior ao nível dos vossos olhos (o que, se estiverem a fazer tudo bem, deverá corresponder a uma posição mais alta do que aquela em que está habitualmente). Assim, sempre que tiverem necessidade de olhar pelo retrovisor, são obrigados(as) a esticar as costas e a corrigir a coluna.


Não são coisas complicadas nem impossíveis de concretizar, pois não?
E pronto, está aqui o meu contributo semanal para a saúde de todos os meus leitores. :) Usufruam das dicas à vontade!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sempre que beberem uma Coca Cola, lembrem-se disto.

Há dias, a arrumar a despensa, o J. viu que tínhamos uma garrafa de Coca Cola passada do prazo. Nada de muito estranho, visto que só temos esta bebida para as visitas, porque não somos adeptos de refrigerantes, nem de grandes bebidas para além de água.
Vai daí, decidimos naturalmente deitá-la ao lixo, não sem antes verter o conteúdo da mesma para a pia da cozinha. Como eu estava em processo de lavagem de louça à manápula, guardei a garrafa, contando deitar o conteúdo quando já tivesse terminado e toda a louça estivesse já no escorredor.  Ainda antes de a verter na pia, estive a "batalhar" contra a água que, aparentemente com tudo desentupido, acumulou e não ia para baixo nem por um decreto.
Lembrei-me de repente da Coca Cola e daquela reação que se viu em tantos vídeos da net, de desentupir canalizações, limpar peças automóveis, etc. e que considerava grande tanga. Pois, não é, meus amigos. Eu olhei para a água estagnada, ela olhou para mim, eu olhei para a garrafa de Coca Cola, ela olhou para mim, eu peguei nela e verti o que ela continha e puff... não se fez Chocapic, mas fez-se o equivalente a um produto super potente de desentupimento de canos. O contacto da Coca Cola com a água fez uma efervescência enorme, a água foi literalmente "sugada" de uma só vez, fez um ruído forte e tudo desapareceu. E não me digam que reagiu com algum detergente ou coisa que o valha, porque ali já nada disso havia. Portanto, se isto atuou assim com água e numa pia, imaginem o que atuará com fluídos gástricos num corpo humano. Não deve ser a rodela de limão que salva a coisa, parece-me.
Had my lesson learned.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Porque me faz feliz ser do F.C.P..

Porque, para além de ser o clube da minha terra, do meu coração e de me dar alegrias quase constantes, mostrou como "até ao lavar dos cestos ainda é vindima" e como todo o cantar de galo e festejos exageradamente antecipados do clube vermelho foram precipitados e, por isso, ridículos.
Até há umas semanas, eu considerava que o Benfica seria o justo vencedor do campeonato porque, de facto, tinha jogado muito e bem. Mas desde o exagero nos festejos antecipados da final da Liga Europa, passando pelo mediatismo doentio que ganhou nas televisões nacionais até à falta de razoabilidade em perceber que há sempre um adversário do outro lado para lhe fazer frente, o Benfica conseguiu passar uma imagem desgastada e ainda menos interessante do que poderia vir a ser. No final, o Porto, meio pela calada e como não quer a coisa, deu a volta e ganhou o que havia a ganhar. Por isto e porque o meu coração será - mesmo que sem exageros, nem reações doentias às vitórias e/ou às derrotas - sempre azul, estou muito feliz com esta vitória esforçada, lutada e, no final, muito merecida. Boa, Porto!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Era uma vez uma Joana e uma médica a fazer que era médica.

Eu sou avessa a ir a Urgências. Acho realmente estúpido e egoísta ir a uma consulta de urgência quando não é nada urgente ou, mesmo sendo, não é tãaao urgente que não possa esperar umas horas. No entanto, e perante a insistência exagerada dos meus pais, resolvi ir tirar a limpo o que se passava comigo junto de um médico. Vai daí, ontem, e já no meu limite das forças e da resistência física ao bicho que me atacou, resolvi ir ao meu Centro de Saúde no horário em que a minha médica de família lá está. O Centro diz-me que a médica não tem vaga e que tenho de ir para o Recurso (a.k.a. Urgência lá do sítio). Fico chateada, mas porque estava lá para deixar descasado quem estava tão preocupado comigo, vou. Eu era a primeira e deveria ser atendida às 14h30 (sim, que pelos vistos há horários de almoço nas urgências de um Centro de Saúde). Deveria, porque fui atendida às 15h e a médica ainda chegou nas calmas, que ela não estava para mais. Chama-me. Muito simpática, treleléu e lá começo eu a dizer o que sinto: garganta inflamada, dores fortes de ouvidos, contínua sensação de desmaio, constantes tremores no corpo (que não de frio), dores insuportáveis no corpo, nada de ranho, espirros ou tosse. O que é que ela faz? Ausculta-me o peito (lembro: eu não tinha secreção ALGUMA) e vê-me a língua e a garganta durante dois (literalmente, dois) segundos. Chega ao fim (sim, isto foi a consulta) e diz-me: "Pois é, Joana, isso foi uma virosesita..."
Eu: Virose? (como raio soube ela diagnosticar se não me fez testes nenhuns?)
Ela: Sim, isso passa num instante.
Eu: Mas Dra., eu ando com imensas dores de garganta e ouvidos e...
Ela: A garganta nem está inflamada.
Eu (a passar-me): Como não está inflamada? Há dois dias que não consigo engolir sem parecer que me estão a espetar facas na garganta!
Ela: Pois, mas isso é normal nesta altura.
Eu: Mas normal, como? Isto não é uma gripe, pois não? (ainda me passou pela cabeça que pudesse ser uma variante estúpida de gripe - tipo Gripe A ou coisa que o valha...)
Ela: Não. Vai tomar Ben-U-Ron durante 3 dias e, se não passar, volta cá. (Um Ben-U-Ron para tratar uma virose... nunca vi, mas deve ser um tipo de conjugação virose-tratamento que só aquela médica conhece).

E, depois, a preciosidade do dia: 
Ela - Vai querer que lhe passe baixa?
Eu - (nem me dei ao trabalho de ripostar que raio de justificação teria ela para me passar baixa se só me ouviu os brônquios e viu a garganta e disse que eu não tinha nada) Não, obrigada, Dra., eu trabalho por conta própria e tenho a minha própria empresa.

Parece-me evidente que esta pessoa está a ocupar um lugar indevido. Eu que não percebo nada disto, e perante os sintomas que apresentei, a primeira coisa que faria teria sido medir as tensões, ver os ouvidos e perguntar se sofria de alguma doença ou tinha tido contacto com pessoas doentes. Eu não me segurava de pé, mas isso também é um pormenor. E a garganta está muito inflamada, sim - estou com uma virose que me atacou a laringe e a faringe e, por consequência, os ouvidos, o que me afeta o meu equilíbrio. Só ainda não consegui explicação para as dores de corpo, mas pelo menos já não as tenho, o que me deixa sossegada.

Enfim, fiquei chateada por ter pago os 5 Euros da taxa moderadora; por ter tirado o lugar a alguém, quando a minha médica estava lá; por ter obrigado o namorado a andar à pressa, a almoçar mal, a ver uma cena que lhe relembrou a perda que sofreu e a chegar quase 1,5h depois do horário de entrada no serviço - tudo por eu não me conseguir segurar de pé; e por ter sido atendida por uma pessoa que tem uma santa vida e que é, apesar de muito simpática, claramente incompetente na sua área.

What goes around comes around - para o bem, também.

Por ter estado doente - confirma-se! - estive com a minha empresa fechada dois dias.
Quem me conhece sabe como fico perturbada de faltar às minhas obrigações - quaisquer que elas sejam - independentemente de ter ou não culpa. De facto, parte da minha dor tinha origem no facto de ter tido que desmarcar compromissos com alunos e pais. Que impressão estaria a dar? Que imagem de profissionalismo estava a passar? Que dedicação estava a mostrar? Mas, no fim, vejo que tudo isto foi infundado e que a minha forma de lidar com as circunstâncias e as pessoas tem repercussões positivas, porque, para minha surpresa, enviaram-me mensagens - pais e alunos -  a perguntar por mim e a desejar-me boas melhoras. Não bastasse, nos meus agradecimentos pela preocupação, ainda tive direito a uma resposta sob a forma de aviso para o frio que se avizinha no fim de semana. Eu sou carinhosa para as pessoas, isso é um facto, mas este retorno é um reconforto especial. Sobretudo porque, sem dar muito por isso, consegui criar uma empatia com quem acredita no meu trabalho e na minha forma de lidar com as coisas do dia a dia - como professora e como ser humano. Isto deve ser sinal que estou a fazer um bom trabalho. E isso ajuda em muito quando as coisas parecem menos bem, isso é certo.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Coisas aleatórias da minha vida.

  • Ontem e hoje consegui ir ao ginásio e fiquei feliz (fico sempre feliz quando consigo ir);
  • Ontem o dia esteve espetacular e foi ótimo vir de bicicleta para o trabalho;
  • Hoje o dia não está nada espetacular e eu estou com disposição concordante;
  •  Acordei com a pior música de sempre para se acordar - uma do James Brown, esquista à brava; para além de não perceber uma (UMA que seja!) palavra que é dita na canção, aqueles gritos a puxar ao tremelique epilético deixaram-me nervosa e irritadiça; 
  • Suei em bica no ginásio e quando saí, levei com uma rajada de vento daquelas. Cabelo molhado e vento frio. Comecei a prever o pior.
  •  Ontem estive com uma aluna (adulta) que tinha acabado de curar uma gripe (na sua teoria) naquela manhã. Portanto, tinha estado "de molho" sábado, domingo e segunda feira de manhã. Eu estive com ela às 15h. E ela tossiu muito.
  • Hoje estou "mole" e a minha garganta está naquela fase em que está a decidir se me vai doer ou não. Para já, ligeira impressão. Há chá quente na termos e aspirina na carteira, just in case.
  • Tenho muito trabalho administrativo para fazer e estou sozinha. Mas nem o silêncio, nem o barulho estavam a ser meus amigos. Vai daí, fui à minha pasta de música e escolhi um álbum que ainda não tinha ouvido e que se está a revelar a companhia perfeita. Muito bom, mesmo. Recomendo.
  


E pronto. Sumariamente é isto.

domingo, 12 de maio de 2013

Andar de bicicleta nesta cidade.

Eu adoro andar de bicicleta e vou, por vezes, para o trabalho com este meio meio de transporte. O problema é que neste país há um enorme desrespeito pelos ciclistas e ninguém percebe que as "regras do jogo" mudaram e que, neste momento, um ciclista já não é um elemento sem prioridades, nem tem regras tão diferentes de um condutor de um qualquer veículo a motor, no que toca a isso mesmo: a prioridades (aqui). É isso que me dissuade a, por vezes, fazer certos percursos - porque sei que a minha prioridade vai ser desrespeitada. Ainda hoje ia conhecendo de perto a chapa de um capot, não fosse a minha sempre desconfiança de que ninguém conhece as novas regras e de que aquele condutor nunca me iria dar prioridade. Desta vez, correu bem. Agora é ir continuando. Não é à toa que, muitas vezes, os passeios e as passadeiras são os melhores amigos de um ciclista urbano - é erro, mas é seguro.

(Isto existe. Na Alemanha. Vivi lá e confirmo.)

Cá para mim, só se começar a haver muitos ciclistas na estrada é que as coisas poderão mudar.  E isto é uma luta de anos, meus amigos. Não é fácil, mas, como em tudo, a persistência e a união fazem a força.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Carapelhos e grelos (veem como tudo faz sentido nesta minha interpretação da vida?)

Só para provar que isto de que vos falei há tempos existe. E que, se o próprio nome não bastasse, ainda - de entre todos os tipos de festa que se podia realizar nesta localidade - se realiza lá a Feira do Grelo.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Percebam isto.

Eu não tenho de arcar com os problemas dos outros. Se estou lá e me mantenho junto de quem precisa, é porque quero, e não porque é minha obrigação. Se me querem ter lá para os momentos maus, é bom que eu sirva para mais alguma coisa do que simplesmente para acalmar e dar conselhos. Nomeadamente, que o que diga sirva para alguma coisa - nem que seja para refutar. Agora fazer de mim parva, não. Detesto falar para as paredes e, sobretudo, sentir que me preocupo com os outros e que para os outros nem sequer sou uma prioridade. Não sou nenhuma marioneta, comandada de acordo com as atitudes dos outros. Só tolero o que quero, quando quero e até ao limite que quero. É bom que percebam isto.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Toma lá um Smoothie. (E lá continuo eu a dar conselhos...)

Se há área de negócio onde sempre achei que não havia grandes investimentos em novidades é a dos iogurtes. São sempre os mesmos, sabem todos ao mesmo e, nesta fase, só os continuo a comer porque preciso.
Outro dia - nada convencida da novidade, diga-se - resolvi experimentar uns novos Yoggi Smoothie Duo que vi num supermercado. Já que estava no jogo do risco, apostei então na combinação mais estranha para mim: maçã-pera. E, surpresa das surpresas... rendi-me. Digo-vos: os dois riscos foram certeiros. É mesmo muito bom, vão por mim. Bate em muitos pontos os iogurtes líquidos que andam aí no mercado. E, finalmente, são diferentes! :)
Estou fã!

(Foto daqui)

(Vamos ver se me contenho e não começo a beber sempre o mesmo até enjoar.)

Das coisas que mais me entristecem na vida...

... é não ter um cão. Não tenho vida para ter um cão, moro num prédio onde não são permitidos cães (mas todos os outros animais, sim, faz sentido) e não consigo imaginar um cão sozinho, todo o dia, em casa, enquanto os donos estão a trabalhar - isto, sim, seria uma vida de cão, triste como tudo para o bicho.

Dito isto, e porque eu sou um coração de manteiga e não resisto a receber atualizações de todas e mais algumas sociedades protetoras / associações defensoras e por aí fora, todos os dias sofro ao ver os apelos para adoção e a conhecer as histórias de vida por que passam tantos animais, e não poder ajudar mais, para além de divulgar. É assim uma espécie de masoquismo, mas o tempo de fechar os olhos aos problemas já lá vai. Agora nem sequer consigo fazer isso. E fico triste - seja por uma coisa, seja por outra.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

E sempre que as coisas não forem fáceis, lembra-te...

aedss


(Sempre.)


Alerta, Alerta! Post de gaja! #3

Ora vamos lá a mais uma opinião sobre um produto de beleza. Hoje falo-vos da minha experiência com o BB Cream da Nivea.

Eu sou suspeita, porque desde sempre gostei muito dos produtos da Nivea e acho que bate em muitos pontos outras marcas que se dizem superiores. Sou fiel, mas há produtos que reconheço não serem os melhores (por exemplo, champôs).
Como sou um pouco avessa a bases, que me dão sempre a sensação de máscara que impede a pele de respirar e - por muito que alguns considerem insignificante - me tapam as minhas queridas e adoradas sardas que só aparecem com o sol, optava por, muitos dias, não usar qualquer produto desses, apesar de sentir necessidade de aplicar alguma coisa para além do creme hidratante. Mesmo as bases mais leves não cumpriam os meus requisitos, pelo que foi essa a opção a tomar. E depois chegou o BB Cream, novidade que não me convenceu nada de início, devo dizer. Achava que era mais uma mariquice das marcas, para venderem mais do mesmo. No entanto, e por acreditar na Nivea e gostar dos cremes da marca (de que ainda falarei em posts futuros), resolvi experimentar e... voilá - encontrei o meu novo melhor amigo!

(clicando aqui serão redirecionados(as) para o site oficial do produto)

Este creme é muito leve e parece milagroso. Parece que tapa as imperfeições e deixa a descoberto tudo o que interessa estar a descoberto (refiro-me às sardas, senhores, às sardas!). Deixa a pele respirar e, sobretudo, dá-lhe um leve tom saudável, sem acumular nas pequenas linhas de expressão. E, melhor que tudo - e olhem que eu não sou NADA de dizer que é ótimo, se não for mesmo - parece que passamos para a melhor fase do mês, com a pele lisinha e sem defeitos. Portanto, e como já se pode perceber, conquistou-me. O facto de ter um preço acessível também me levou a querer experimentar e foi o melhor que fiz (Se calhar as marcas deviam pensar mais neste aspeto). O preço é de 7,99 Euros e vende-se nos hipermercados e em alguns supermercados. Recomendo (se é que sou alguém de jeito para recomendar estas coisas).


sexta-feira, 3 de maio de 2013

O outro lado da vida.

Enquanto anda todo o português centrado na vitória do Benfica, na chachada do leilão da DECO (valha-me sempre o meu ceticismo), nas SWAP e no que o Cavaco vai dizer logo à noite, eu, desde que vi há pouco uma reportagem no Jornal da tarde, não consigo sequer pensar em mais nada para além do quão injusta a vida, por vezes, é.

A notícia é esta. Na Somália morreram num ano e meio 258 mil (duzentas e cinquenta e oito MIL) pessoas com fome. Mais de metade eram crianças com menos de cinco anos de idade. E andamos nós para aqui a queixarmo-nos da nossa santa vida, da nossa paz, das nossas ajudas. Olhemos à nossa volta. Se isto não relativiza tudo o que nós dizemos que andamos a sofrer, então não sei bem o que o conseguirá fazer.

[Como é possível um país limitar a entrada de ajuda humanitária aos seus? Às suas pessoas, àqueles que serão (seriam?) o seu futuro? Como é possível que haja qualquer tipo de interesse que tenha em vista este cenário? Como é que isto ainda existe no nosso mundo? Como?!]

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Coisas que me enervam - 1

Pessoas que, somente para atualizar cadernetas, ocupam uma caixa multibanco (pior ainda, se for uma das mais procuradas por permitir mais tipos de operações) quando têm um "Atualizador de Cadernetas" mesmo ali ao lado. Só de ver alguém a colocar lá a caderneta e depois a recolhê-la (isto quando a máquina não exige que seja a própria pessoa a virar as páginas) ao fim de não sei quantos minutos, sem efetuar mais nenhuma operação, enquanto sou brindada com aquele barulho estridente da impressão de agulhas, é coisa para me tirar do sério. Entro mesmo em desespero com tamanha burrice e desconsideração pelos outros.


Sabrinas para mim só se for a do "Boys, Boys, Boys" ou a aprendiz de feiticeira.

Eu não fui feita para sabrinas. Não sei porquê, mas embirro com este tipo de calçado. Se for com calças, gosto. Mas se for com vestidos ou saias, esqueçam. Acho que aquilo "atarraca" completamente uma mulher, mesmo a mais elegante. Eu sou alta e magra e detesto ver-me com vestidinhos ou saias e umas sabrinas. Parece que, de repente, se perde todo (se é que existe algum) encanto. Mudo para uns sapatinhos de tacão ou para umas botas do mais simples que há e todo um novo mundo se apresenta diante mim.
E pronto, gostava que fosse diferente, mas não é. Sabrinas e perninhas ao léu cá na opinião da esquisitinha de serviço... naaaa.