segunda-feira, 1 de abril de 2013

As nossas eternas turras.

Eu insisto que precisamos de móveis, de espaço de arrumação, de armários e afins.
Ele insiste que não precisamos de nada, que temos é coisas a mais (definitivamente, uma mentira!) e que, devidamente organizadas, têm lugar nos minúsculos espaços de arrumação que temos.

Ele arruma comigo as coisas do dia a dia, as que se veem e estão sempre lá para se limpar o pó, aspirar, lavar, secar, etc. Mas eu é que arrumo as coisas que ele nem sequer imagina que existem, que organizo gavetas e o que vai para aqui e para ali e sei perfeitamente que temos agora coisas que nem "aqui" e "ali" têm, porque NÃO HÁ onde as arrumar!

E convencer o meu homem disto, hã? Querem melhor desafio do que este? Naquele mundo imaginário só dele, há espaço para tudo. Só que naquele mundo só dele, também há uma mulher, que quando ouve um "Por acaso não há aí um (escolher objeto praticamente insignificante para qualquer pessoa, menos para mim)...?", ou "Onde está aquele...?", ou "Temos alguma coisa assim e assado...?", ou coisa que o valhe, faz com que, por magia, o dito objeto de procura apareça em casa numa questão de segundos. E temos pouca coisa, diz ele. Estranho, não é, sr. J?

4 comentários:

Eduardo disse...

Cheira-me a que quando aparece um móvel novo, é ele que tem de o montar. Estou enganado? :P

Joana disse...

Digamos que ele que gosta de fazer isso; eu apenas não contrario ;)

kanjas disse...

gavestas... o paraiso dos homens e o pesadelo das mulheres :)

Joana disse...

W, gavestas? :s