sábado, 17 de novembro de 2012

Esta coisa de ter um negócio - #1

Esta rubrica vai servir para desabafar sobre as peripécias de ter um negócio próprio e para alertar a quem me visitar com o que pode eventualmente contar.

Pois que há dois dias tive por parte de duas senhoras uma manifestação de interesse numa inscrição dos respetivos filhos. Ficou tudo bem, viriam a uma aula experimental sem quaisquer compromissos e depois se veria como correria e se ficariam lá ou não. Muito bem. A aula estava marcada para ontem e, à hora combinada, em vez dos miúdos ou das mães aparecerem, vem uma mulher jovem dizer-me que só vinha dar o recado da mãe de um deles - que as crianças não viriam naquele dia e que as mães depois falariam comigo. Pois, está bem. Haviam de ver a minha cara de parva quando, às 19h30, as mães saem do trabalho (que é uma loja mesmo ao lado da minha), passam à frente do meu espaço, veem que lá estou, fazem de conta que não me veem e seguem caminho.

Hoje de manhã apanhei uma delas cá fora e perguntei-lhe se queria acordar um novo dia para o filho experimentar a aula. Disse-me, então, que tinha falado com o marido e que afinal já não iam optar por esta solução, que, contas feitas, para o que precisava, ficava um pouco "pesado". Na minha cabeça é claro que imediatamente só soou "E era suposto eu saber de alguma coisa, ser informada...?". Inocente, Joana. Ninguém te vai dizer nada! Lá me despedi com um "Compreendo perfeitamente", deixando sempre uma janelinha aberta para uma eventual necessidade futura, mas a mensagem passou.

E pronto, menos duas opções que se mostravam potenciais bons inícios para esta caminhada.
E aí temos um belo início de fim de semana.


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