terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Duas vidas em dois pratos da balança.

Ele, afundado em trabalho, em stress, em computadores, em códigos, em referências, em viagens, em estadias, em ausências.
Eu, na ânsia de trabalho, de uma ocupação, de um rendimento, de uma motivação, de um desafio. Um que seja.

(Que desespero...)


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Dêem-me uma opinião. Estarei a tirar ilações erradas?

Em frente ao nosso prédio há uma moradia. Nessa moradia reside uma família apática, que não esboça sorrisos, que se escapa a singelos "bom dia!" ou "boa noite!" e que acha que, apesar de ter uma entrada enorme depois do portão e de ter duas ou três garagens lá dentro, todo o passeio e espaço de estacionamento ao longo da extensão do espaço da vedação lhe pertence para aparcar as suas duas ou mais viaturas. 
Esta família tem uma cadela, linda por sinal, que até há uns tempos nos ladrava sempre à nossa chegada. De há uns tempos para cá, esta mesma cadela está sempre cá fora, deitada em frente ao portão e com uma ânsia tal de entrar naquela que sempre foi a sua casa, que a faz chegar-se sempre a nós quando chegamos do trabalho e a pedir (só lhe falta falar, mesmo) para tocarmos à campainha e a ajudarmos a regressar ao seu espaço. Da primeira vez, seriam umas 21h, tocou-se à campainha e os donos simplesmente abriram o portão sem nada dizerem e a cadela, naturalmente, de tão ansiosa que estava, lá entrou a correr de uma forma desenfreada. Nem um agradecimento, nem uma palavra, nada. Chegámos a pensar tocar à campainha de novo só para dizer que os cães ainda não conseguem tocar às campainhas sozinhos. Mas enfim, deixámos isso para trás.
No dia seguinte, por volta da mesma hora, a mesma coisa. Toquei à campainha, mas desta feia alguém atendeu e agradeceu. Menos mal.
O pior é que na última semana, a cadela está cá fora HORAS sozinha, deitada frente ao portão e está gente em casa. Já ponderei todas as hipóteses que possam justificar aquilo estar a acontecer, mas só uma me parece viável: abandono. Perante tudo isto que tem acontecido, a minha teoria é de que os donos estão a tentar abandoná-la, mas ela, fiel, volta sempre lá e deixa-se estar à espera deles. A cadela tem um olhar muito triste e todos os dias nos "pede" com o ar mais triste possível, que a ajudemos. Mas não temos tocado à campainha, porque já não estamos a achar isto normal. Eu não sei que fazer. Parte-me o coração ver assim o animal e nada fazer. Fico a pensar se estou a agir mal ou se estou a evitar um desfecho pior para a cadelita.
Estou sem saber para onde me virar ou como poderei ajudar. Estarei a errar? O que deverei fazer? Que acham?


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

20.



=)

Coisa de que não gosto.

Do Carnaval. Festa forçada, muito forçada. Para as crianças até aceito que possa fazer algum sentido. Agora para os adultos... naaaaa. Ainda tentei há uns anos entrar no espírito, e até foi giro, mas it's just not my thing. Palpita-me, por isso, que amanhã será dia de ficar por casa. Oh well.

(E homens, por favor, POR FAVOR... não se vistam de mulheres. Isso é o pior mesmo... Ter essa visão é dar-me uma crise de figadeira. E uma crise de figadeira é coisa de que não ando a precisar neste momento, já tenho andado bem servida. Obrigada pela compreensão.)


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A confirmação.

Afinal a tal ilusão numa oportunidade era mesmo uma ilusão. Consta que a oportunidade está prestes a declarar falência e que por lá anda tudo a remar o mais que pode. Esta bonito, isto, está.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Desabafo.

Estou a tentar vencer um grande desânimo com uma ilusão numa oportunidade praticamente inconcretizável. Começo a ficar profissional nisto.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Do amor.

A minha:



A dele:





A nossa... essa, fica só para nós.
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Ele, eu e o 14.

Uma das primeiras questões do nosso início de namoro foi o Dia dos Namorados. Ele estava preocupado com a minha resposta sobre a importância que eu dava ao dia e ficou com uma imensa cara de alívio quando lhe disse que não me dizia mesmo nada. E não dizia; nem a mim, nem a ele. Estávamos em sintonia.
A verdade é que nunca gostei muito deste dia, mas também porque nunca me senti como sinto hoje. Não acho grande piada aos ursinhos, aos peluchinhos, às mensagens melosas, às manifestções públicas de afeto mais exageradas que em quaisquer outros dias do ano, ao consumo, aos restaurantes cheios de velas, meias luzes e música ambiente escolhida a dedo para que os gastos sejam entendidos como sem exemplo e necessários por ser um dia especial. Na minha cabeça, este dia só se torna especial porque há uma história verdadeira relacionada com o amor a sustentá-la. Isso é que lhe dá valor. O que eu mais gosto neste dia é, por isso, aquilo que ele pode desencadear, o pretexto em que se pode tornar para fazer com que pessoas hesitantes percam a timidez e tomem a iniciativa ou casais de candeias às avessas se deixem enlevar por tudo o que este dia nos traz e vejam aí o contexto ideal para fazerem as pazes e voltarem ao que eram. Nesse sentido, gosto muito deste dia. 

Eu e ele não somos do dia 14. Não temos este número na nossa viagem, nem Fevereiro como paragem obrigatória. Há dias mais importantes, mais nossos e que merecem mais atenção do que este. Mas isso não quer dizer que hoje, à semelhança de qualquer outro dia, não me apeteça dizer-lhe até à exaustão o quanto é importante para mim e o quanto a nossa história é das melhores coisas que tenho na vida. É meloso, eu sei, mas é a verdade.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O poder do Verde Vermelho!

Acabo de reparar que já tenho um número redondinho de seguidores: 5! Cinco! :) É tão pouco para tantas pessoas, mas é tanto para mim! Obrigada! :)

Filme do fim de semana.

Este:

 

Que filmalhaço! Gostei muito. Pelas breves apresentações e críticas que tinha visto e lido, já há muito tinha curiosidade em conhecer a história, mas depois dos óscares e das opiniões mais próximas, ainda mais se aguçou a curiosidade. Neste sábado, a RTP2 foi amiguinha e deu-nos a oportunidade de bandeja de ver um filme de luxo, sem intervalos e a horas decentes. 
É um filme forte, verdadeiro e muito intenso, com um argumento inteligente, histórias muito bem desenhadas e um elenco que não distingue uma estrela principal, mas antes vive de todas por igual. O que é triste perceber que o que ali se mostra é uma realidade tão presente ainda hoje. E que nem tudo é tão perfeito como parece. Choca e entristece, mas também nos acorda e nos faz sorrir. E sobretudo é daqueles filmes que, passadas algumas horas, ainda nos faz pensar nele. Está no meu top, definitivamente.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eu não sou a Super Mulher.

Eu não consigo lidar com tudo. Não consigo viver os meus e os problemas dos outros, resolvê-los, ajudá-los inteiramente. Mas tento. Tento todos os dias minimizar a dor que pode morar naqueles de quem mais gosto e acho que algumas vezes consigo cumprir o meu papel. Mas as minhas dores, essas, tenho mais dificuldade em curar. Faço o que posso para aguentar as coisas, para não me deixar ir ao fundo, para me manter mais ou menos sã. Mesmo sem que as coisas corram sempre bem, mesmo quando as despesas são (bem) mais do que os ganhos, mesmo quando a força psicológica começa a não ser tão grande como aparenta, mesmo quando tudo parece desajudar, eu faço um esforço para me aguentar. Vou-me algumas vezes abaixo, mas vivo isso para mim apenas. Não sou a Super Mulher, mas tento vencer as minhas batalhas e ajudar as dos outros que, inconscientemente, acabam também por ser minhas. Não sou a Super Mulher, mas tento ser uma vencedora todos os dias. Mesmo que não consiga, tento.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Das fotografias.

Se há coisa que adoro são fotografias. Adoro mesmo! Mas as minhas, aquelas que eu ou quem estava comigo tirei/tirou. No fundo, aquelas que fazem parte da história da minha vida e que fixaram momentos únicos e felizes. Sinto-me sempre uma menininha curiosa, que se perde a ver todos os pormenores, a reviver todos os momentos que estão ali registados e que não consegue deixar de sorrir em cada fotografia nova. Não há prazer que se assemelhe a este. Parece que, a cada imagem que passa, me sinto de novo ali, no lugar e no momento do click e essa sensação tão boa (tratando-se de fotografias que registem momentos bons, bem visto) é realmente difícil de igualar. É por isso que sou incapaz de apreciar fotografias em modo de filme (numa sequência que ocorre a um ritmo que um qualquer software determinou) e dificilmente conseguiria viver sem estas memórias mais ou menos digitais. É preciso tempo. E dedicação.

Acho que cada vez mais vivemos para o momento imediato, e muitos dirão que é o melhor. Mas recordar também é um grande prazer desta vida, admitamos. E este é um de que eu decididamente não abdico.




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Fevereiro.

Este é o pior mês de contas para mim. TUDO calha neste mês - inspeção automóvel, mudanças de óleo e mais umas quantas tretas necessárias, imposto de circulação, IVA, Segurança Social, prendas e jantares/festas de aniversário, e sei lá mais o quê. Acrescente-se as habituais despesas mensais e aí temos o pior mês do ano para mim. Bem pior que Dezembro, acreditem.

(Que esforço redobrado para não me ir abaixo...)
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

E é por isto que nós nos damos tão bem.

Eu - Tens visitado o blogue?
Ele - Não, há algum tempo que não vou lá. Mas porquê? (Num tom desafiador) Tens escrito lá coisas sobre nós, sobre o amor, a paixão, sobre como sou boa pessoa, etc. etc.? (cara de curioso)
Eu - (muito séria) Não. Tenho falado de collants.
Ele - Ah... está bem...
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